Carta de Vladimir Herzog para Jean-Claude Bernardet e Lucila Ribeiro Bernardet, 7 ago. 1965

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Descrição

O remente diz estar assentado em Londres e confessa não querer falar sobre uma volta ao Brasil. Afirma desejar saber como estão as coisas em Brasília. Menciona ter falado com Paulo Emílio [Salles Gomes] antes de viajar. Declara ter levado Marimbás para Londres e sugere que seu curta-metragem seja levado para Brasília para a avaliação dos alunos. Faz autocrítica sobre Marimbás. Critica “integração racial”, de [Paulo César] Saraceni. Afirma que León [Hirzsman] e Geraldo [Sarno] são os protótipos daquilo que o cinema brasileiro precisa. Alerta para o perigo do cinema comprometido. Diz ter conversado sobre isso com [Maurice] Capovilla, Geraldo [Sarno], [Octávio] Ianni, Alex [Viany] etc. – a falta de rigor do cinema comprometido. Discorre sobre uma pesquisa de opinião pública acerca do cinema brasileiro, da qual estão encarregados o [Francisco?] Ramalho [Jr.?] e o [Octávio] Ianni, com ajuda do Geraldo [Sarno] e do Roberto Santos. Solicita colaboração do pessoal de Brasília. Diz desejar conhecer melhor o currículo de Brasília, que lhe pareceu pouco prático.

Documento

Carta

Código de referência

AVHCOR0011

Título ou legenda

Carta de Vladimir Herzog para Jean-Claude Bernardet e Lucila Ribeiro Bernardet, 7 ago. 1965

Remetente

Vladimir Herzog

Assinado como

Vlado

Local

Londres

Data

7 ago. 1965

Número de páginas

2