Trata Jean-Claude Bernardet por "João Cláudio". Afirma ter a intenção de ir assistir a Nordeste sangrento, porque a polícia interditou o filme e irá fazer cortes. Refere-se ao projeto sobre filme a respeito de futebol [o futuro Subterrâneos do futebol?]. Menciona ter conversado com Fernando Birri sobre a Universidade de Brasília. Diz estar contrariado com o andamento da criação do “Instituto”, criticando Paulo Emílio [Salles Gomes] e Rudá [de Andrade] por burocratizarem o processo. Darcy Ribeiro, segundo Herzog, não é nenhum monstro, e ele mesmo gostaria de ir a Brasília tratar com ele. Declara idealizar um “Instituto” que objetivasse trabalhos práticos de cinema. Fala sobre o seu próprio filme [Marimbás]. Na mesma sala de montagem [local onde se realiza o Seminário Arne Sucksdorff] está sendo montado Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos. Aponta a existência de limitações para a colaboração no filme de Bernardet. Informa ter chegado ao Rio de Janeiro um ex-aluno de Birri, autor de Lopez Clare y su pintura mural americana e Los 40 cuartos [Juan Fernando Oliva].