Paulo Cannabrava Filho (1936): Foi repórter e editor de jornais como: O Tempo, Folha de S.Paulo, A Nação e Última Hora, de São Paulo; Correio da Manhã e Jornal do País, do Rio de Janeiro; e no exterior: El Nacional, de La Paz; Expreso, de Lima; El Dia, do México. Trabalhou por doze anos como correspondente de agências de notícias (France Press, Prensa Latina e Interpress Service) nos países da América Latina. Elaborou e desenvolveu projetos de comunicação para organismos governamentais e empresas privadas no Brasil, na Bolívia, Peru, Panamá, Nicarágua e Itália.
No período 1973-1975, integrou, no Ministério de Educación de Lima, Peru, a equipe do professor Augusto Salazar Bondy, que elaborou e executou a Estratégia para Alfabetización Integral (Operación Alfin). E até 1976 atuou como assessor de comunicação no Comité de Organización de la Reunión Especial de la Organización de Estados Americanos para la Reforma del Sistema Interamericano – CEESI – OEA/Ministério de Relações Exteriores do Peru.
Trabalhou em rádio e televisão: foi chefe de edição de noticiário radiofônico na Rádio Marconi (São Paulo, 1963/1968); noticiarista na Rádio Difusora (São Paulo, 1963/1965); redator e locutor na Rádio Havana (Cuba, 1968/1969); coprodutor na Cia Peruana de Radiodifusión (Lima, Peru, 1973/1975); assessor para implementação do projeto da emissora de televisão educativa do Panamá (1978/1980); diretor de Jornalismo na TV Gazeta, Fundação Cásper Líbero (São Paulo, 1986/1987).
Publicou, entre outras obras: Militarismo e Imperialismo en Brasil (Buenos Aires, 1971); Comunicação e reformas estruturais (Lima, Peru, 1972); Transmissão cultural através dos meios de comunicação (Lima, Peru, 1973); Meios de comunicação e dominação social (Panamá, 1978); Ademar de Barros: Trajetória e realizações (São Paulo, 2004); En el Ojo de la Tormenta: America Latina en los años 60/70 (México, DF, 2004); No olho do furacão: América Latina nos anos 1960/70 (São Paulo, 2002); A governabilidade impossível: reflexões sobre a partidocracia brasileira (São Paulo, 2018).
Carta de Paulo Cannabrava Filho para Vladimir Herzog, 1 dez. 1974